Uma concavidade
Sem
Cavidade
/
É como um consenso
Sem
Senso
/
Um poeta
Sem amor
Não é poeta
É fingidor
/
(Mas as palavras se propagam com o mesmo ardor)
/
Ps.
Será este poema um artefato
Ou será então arte de fato?
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Fonte: http://www.gargantadaserpente.com/toca/poetas/pedrotostes.shtml
/
Aqueles que já tiveram a oportunidade de estudar, um pouquinho que seja, a História da Arte, sabem do que Pedro Tostes fala nesse poema. Na verdade, é um desabafo que o artista faz sobre uma das crises que a Arte, como instituição cultural, tem vivido nos últimos séculos.
/
Além do mais, Pedro Tostes usa sua habilidade para mostrar à própria Arte a beleza da violação de suas regras. Os poetas mais ortodoxos até hoje desprezam como poemas aqueles que não seguem as regras mais encruadas da Poesia. Nosso "primo" mui habilmente coloca em "PÊ ESSE" um cheque-mate contra a Ortodoxia.
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segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Pê Esse, de Pedro Tostes
Posted by Claudio Tostes at segunda-feira, janeiro 19, 2009
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Um comentário:
Gracias Señor!!
Muito feliz estou com seu comentário. Legal saber que meus "primos" lêem os meus trabalhos! Sou do ramo de Bicas da família, de onde meu avô saiu em 1900 e bolinha para o Rio de Janeiro. Hoje resido em São Paulo, onde continuo exercendo minha militância literária!
Abraços a todos os Tostes!
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